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  • Foto do escritorFernando Rocha

Dia Mundial de Prevenção de Quedas

O 24 de junho consta no Calendário da Saúde do Ministério da Saúde como o Dia Mundial de Prevenção de Quedas. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data serve para alertar pessoas de todas as idades, mas principalmente os idosos sobre os riscos de queda.

Quedas têm sido referidas como importante fator de risco para redução da capacidade funcional em indivíduos idosos.

O aumento da população de idosos, já notado em nações desenvolvidas, direciona-se agora para países como o Brasil.1 Com isso, seja no âmbito de pesquisas ou de cuidados, ambos direcionam a atenção para propostas que visem à manutenção da saúde nessa população.


5 principais fatores que causam a queda de idosos


1. Ambiente inadequado

Um ambiente que não possui as adaptações necessárias para a correta locomoção do idoso pode causar quedas. Geralmente, o acidente ocorre pela junção de vários fatores internos. Por exemplo: piso escorregadio, objetos espalhados pelo chão, tapetes, má iluminação, ausência de corrimão para apoio, etc.


2. Consumo incorreto de medicamentos

O uso incorreto de medicamentos pode causar diversos efeitos colaterais ao idoso. Especialmente quando se trata de calmantes, diuréticos, sedativos, antidepressivos e anti-hipertensivos. Logo, as consequências começam a surgir: tontura, sonolência e queda de pressão — o que pode, facilmente, levar à queda de idosos.


3. Sedentarismo

Idosos que não praticam nenhuma atividade física têm mais chances de sofrer uma queda do que aqueles que praticam. Isto porque a movimentação do corpo é ideal para garantir o fortalecimento dos músculos, do equilíbrio e da flexibilidade. O sedentarismo faz com que os idosos percam a agilidade de sentar e levantar, como fazem facilmente os mais jovens.


4. Doenças crônicas e agudas

Doenças crônicas e agudas são fatores de risco que podem levar à queda de idosos. A presença de problemas de saúde, como Parkinson e dores crônicas (fibromialgia, lombalgia, osteoartrite, etc.), propiciam uma maior facilidade de acidentes. O motivo está no comprometimento da locomoção e da maior fragilidade em decorrência dessas doenças.


5. Distúrbios mentais

A demência e a confusão mental também são grandes causadoras da queda de idosos. As alterações neurológicas na terceira idade podem comprometer a postura, reação dos membros, percepção do corpo e equilíbrio. É o caso de quem sofre de Alzheimer ou Parkinson, por exemplo. Sendo assim, o idoso possui menor força muscular que, consequentemente, afeta sua capacidade de resistir a quedas.


 

Quais as consequências da queda de idosos?


A queda na terceira idade é um problema GRAVE, que pode gerar danos físicos e psicológicos ao idoso. E, assim, comprometer e muito a qualidade de vida de quem tem a idade mais avançada. Em casos mais extremos, este acidente pode, inclusive, ser fatal. Portanto, todo cuidado é pouco!


A seguir, veja quais as principais consequências físicas e psicológicas da queda de idosos.


Consequências físicas

  • Fraturas ósseas;

  • Lesões nas articulações;

  • Traumatismo craniano;

  • Limitação do corpo;

  • Acúmulo de secreções nos pulmões;

  • Pneumonia;

  • Distúrbios gastrointestinais;

  • Infecção do trato urinário;

  • Diminuição do fluxo sanguíneo;

  • Osteoporose.

  • AVC.

Consequências psicológicas

  • Síndrome pós-queda;

  • Demência;

  • Ansiedade e Depressão;

  • Perda de segurança e da autoconfiança;

O acompanhamento do paciente com história de quedas ou após identificação do risco para tal exige conduta multidisciplinar e a redução do risco.

É preciso levar em consideração o nível de independência do indivíduo e o risco das medidas à essa questão. Deve-se, quando possível, evitar reduzir a autonomia desses pacientes, visando a qualidade de vida desse idoso durante a prevenção e intervenções. Para o sucesso do plano terapêutico, deve-se considerar o envolvimento do paciente, familiares e cuidadores.

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